quinta-feira, 7 de março de 2013

School of Clashes 2, chegou!!!

oi amores, desculpa a demora!

enfim, como prometido já fiz o primeiro capitulo da segunda parte e já postei! então peguem a pipoca e o óculos 3D e se preparem pra surpresas.  

http://schoolofclashes2.blogspot.com.br/ <----- aqui o link do blog. 

e nao se esqueçam de seguirem o outro também. Bjs!!!

sábado, 19 de janeiro de 2013

Novidade!


School Of Clashes 2
O que acontecera com o Christian? E o Diário? O destino esta mais uma vez colocando Carol e Kyle juntos, isso Dara em algo? E enquanto a lux? E o Christopher? E Jess e o Dave? A visão estará certa? Prepare seu coração para o School Of Clashes 2, cheio de surpresas e emoções. 

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Ultimo Capitulo: Aniversario da Carol


Ultimo Capitulo: Aniversario da Carol

Eu acordei mais disposta do que ontem, escovei os dentes e troquei de roupa. Eu sabia que hoje era o dia que eu mais odiava na face da terra: Meu aniversario. Ainda bem que eu nem toco nesse assunto com ninguém.
 - Bom dia princesa. – era o Christian.
 - Bom dia.
 - sabe que dia é hoje? – perguntou com um sorriso.
 - domingo? – perguntei fingindo de boba.
 - obvio que não! É seu aniversario! E eu quero ser o primeiro a te dar um presente. Espere aqui. – ele saiu correndo pela porta da sala (estávamos na casa dele) e voltou com uma caixa prateada com uma fita roxa encima.
 - Christian, não precisava se incomodar. – falei pegando a caixa. Era um cachorrinho. Ele era filhote e estava com uma fita no pescoço e ainda nem abriu os olhos. – que lindo Christian, obrigado.
 - agora, precisamos de um nome pra ele. – falou.
 - hum... Que tal puppy? – perguntei e ele concordou.
 - Caaaroooooooool! – berrou a lux entrando pela janela.
 - oi lux, me diga por que você não começa a bater antes de entrar? Você assustou o puppy. – xinguei.
 - desculpa. Eu trouxe isso pra você. – ela me entregou duas flores brancas sem espinhos envolvidas em uma fita de seda linda.
 - obrigado lindinha. Que lindas, eu nunca vi flores assim, de onde são?
 - lá de onde eu moro. Que bom que gostou. E eu tenho outro presente. – falou.
 - qual?
Ela tocou minha mão e sussurrou: “feche os olhos”. Eu obedeci e comecei a visualizar imagens que pareciam ser mais avançadas, tipo o futuro. Primeiro eu vi a Sam e o Matt se casando, depois eu e o Christian em um aeroporto, a Jess e o Dave se beijando, o Christopher estudando em um lugar que parecia ser em outro pais, começou a aparecer uma imagem borrada e eu vi o Kyle beijando uma pessoa que parecia ser a lux na forma humana.
 - me perdoe pela ultima parte. – sussurrou tirando a mão das minhas.
 - não lux! Continua por favor. – insisti e ela tocou minhas mãos de novo. Dessa vez as imagens estavam menos visíveis e a lux começou a falar:
 - as meninas vão ter uma banda e droga! Eu não consigo entender, é uma imagem escura e me da medo. Chega Carol. – ela soltou minhas mãos e saiu de novo.
 - bem... Agora eu tenho 99,9% de certeza de que ela é louca, não é puppy? – perguntou Christian pegando o cachorro no colo.
 - tem alguma coisa errada, a lux não costuma errar. Vou ir atrás dela Christian. – eu peguei a bolsa e sai.
 - espera! É seu aniversario hoje Carol deixa isso pra lá. Escute, Kyle me ajudou a planejar um dia incrível com você, vamos? – perguntou.
 - ok, então. – eu concordei e ele pegou uma lista enorme e começou a ler. – Vamos a todos esses lugares?
 - eu não sei... Tem lugares demais aqui. Nossa, seu amigo devia trabalhar em uma agencia de viagens! – exclamou.
 - bem esta escrito que nos vamos caminhar e... Ah, eu mesmo vou fazer nossa rota hoje. – ele rasgou a lista e me deu a mão. – vamos ao parque que eu tinha comentado com o Christopher na noite do diário.
 - é mesmo Christian. O que será que houve com aquele diário? Quer dizer, os livros diziam ter uma maldição sobre ele e eu não o vi mais desde que você foi embora. Espera... – tudo estava fazendo sentido agora! O Christian ficou doente depois do dia em que ele jogou o diário pela janela, ou seja, o diário ficou com raiva dele e quis dar uma coisa pior que a morte. O Kyle só tinha voltado pra que eu ficasse feliz e não matasse a lux.
 - Christian, me devolva o diário. – falei furiosa.
 - não! Eu mereço isso mais do que você. – sussurrou.
 - como esta o progresso da doença? – perguntei e ele não respondeu. – Christian! Responda! – berrei.
 - bem... Está pior a cada dia e eles não sabem quanto tempo tenho. Meu pai disse que nunca viu algo assim. – falou se sentindo culpado.
 - e você acha que morrendo vai me deixar feliz, ou me salvar? Christian por favor, eu e a lux poderemos cuidar disso. – pedi estendendo a mão.
 - no final do dia. Agora vamos curtir seu aniversario. – ele me puxou e a gente foi correndo ate uma lagoa que ficava do lado de uma pista de skate exatamente como o Christopher tinha descrito.
 Ele sorriu e olhou pra lagoa com uma cara feliz e parecia se lembrar de algo. Devia ser um lugar muito especial pra ele.

Flashback On

Era mais uma tarde de domingo com o Chris, meu melhor amigo. A gente estava brincando de pique-pega perto da lagoa que a gente se conheceu quando tínhamos 5 anos e ele correndo feito uma lesma, como sempre.
 - Christian isso não vale! Você é mais rápido do que eu. – resmungou o Christopher correndo feito uma lesma.
 - na na na na! Você não me pega! – gritei mostrando língua pra ele.
 - ah, desisto! Isso não vale! eu sou mais novo que você. – resmungou sentando no chão para descansar.
Eu sentei perto dele que estava “pingando” de suor e olhava fixamente a lagoa.
 - vamos ser amigos pra sempre não é? – perguntou com uma voz infantil.
 - claro que sim! Você é quase meu irmão Chris, vamos ficar juntos pra sempre. – falei abraçando ele.
Ele me empurrou e correu a ate a lagoa e ficamos brincando por lá mesmo.

Flashback off.

POV Christian

Isso era indiscutível. Eu sabia que a Carol estava com medo e feliz por eu ter voltado, mas eu sei que o coração dela ainda não é totalmente meu.
 - tenho um presente pra você. – sussurrei puxando ela pra minha casa pra pegar o carro.
Ela não disse nada enquanto eu dirigia devagar.
 - onde estamos indo? – perguntou curiosa.
 - não vou contar. – falei fingindo colocar um zíper na minha boca.
 - esta me deixando curiosa. – falou fazendo um biquinho.
A gente chegou à casa do Christopher que não devia estar vazia já que as janelas estavam abertas. Eu tapei os olhos da Carol e levei-a ate a porta e fui atendido pelo Christopher que estava com uma cara horrível.
 - Christopher! – ela gritou feliz e o abraçou forte.
 - feliz aniversario princesa. – sussurrou ele com lagrimas nos olhos.
 - me perdoe, eu julguei você tão mal, e alem disso você sabe o dia do meu aniversario. – ela ficou feliz e ele a soltou e me olhou agradecido.
 - de nada. – sussurrei fazendo sim com a cabeça.
 - entrem. – pediu ele educadamente.
Ele acomodou a Carol no sofá de sua casa e de a ela pipocas e refrigerante e a gente subiu pra ele ir pegar o presente.
 - e o diário? – eu me certifiquei se a Carol não escutaria.
 - ela pensa que ele esta comigo. E ela o quer de volta. – falei e ele negou.
 - não vamos devolver a ela. Carol corre mais riscos que a gente e se algo nos acontecer, ela tem ao Kyle. – falou e pegou uma sacola fofinha.  – meu presente.
A gente desceu de novo e ele entregou o presente pra ela e abriu ela com um sorriso enorme.
 - obrigado Christopher, com esse eu vou ficar. – falou ela dando uma volta com o vestido – obrigado mesmo.
 - de nada Carol. Fico feliz por você ter gostado. – falou ele – e que tal a gente dar uma volta agora?
 - claro Chris. – concordei.

POV Carol
Depois de o Christopher ter nos convidado para um passeio ele disse que iria trocar de roupa e subiu. O Christian se sentou do sofá e ficou olhando pro chão pensativo. Era estranho vê-lo de cabelo curto e com a pele mais clara, mas ao mesmo tempo lindo. Eu peguei meu copo de suco da mesa e bebi quando derrepente o deixei cair no chão.
 - Kyle o que ta acontecendo? – gritei.
 - saia de perto do Christian Carol. Não é ele, é uma maldição do diário. Ele esta possuído. Saia! – berrou ele me empurrando.
 - Carol, do que você esta com medo? – sussurrou ele com uma voz diabólica – sou eu, Christian. Venha.
 - saia de perto dela! – berrou o Kyle tirando a faca que estava na sua perna – vou matar você!
 - não! Kyle, não! – berrei.
 - Carol o que houve? – perguntou Chris descendo pela escada.
 - o Christian estava possuído pelo diário. E o Kyle esta com uma faca... – expliquei e o Christian levantou a cabeça do sofá e falou:
 - não aconteceu nada Carol. Você deixou o copo cair e ficou ai imóvel.
 - ah, não. – eu fechei os olhos e depois abri e vi o diário como uma fumaça no sofá e sumiu – foi uma visão.
 - visão? – perguntou a lux me dando outro susto – Carol, você esta começando a ficar pálida. Recupere-se!
 - ela já teve isso uma vez e a visão se realizou, Carol o que você viu? – perguntou o Christian me deitando no sofá.
 - eu perguntei ao Kyle o que estava acontecendo e ele disse que não era você, era uma maldição do diário e que você estava possuído. Ele me mandou sair e você disse com uma voz diabólica que não era pra ter medo e que era você. O Kyle disse pra você sair de perto de mim e tirou uma faca da sua perna com muito sangue e disse que iria te matar, e eu gritei que não e acordei. – expliquei.
 - ela esta quente. – falou Christopher tocando minha testa – Christian, ela precisa de um medico.
 - não! – falou a lux caindo – eu vou ajudá-la.
Ela tocou minha cabeça como se estivesse vendo algo e fechou os olhos. Sua expressão era cada vez pior e ela abriu os olhos e olhou pro Christian assustada.
 - Carol, você precisa fugir. – sussurrou ela.
 - pra onde? – perguntei em um sussurrou.
 - eu não sei! Fuja com o Kyle! Precisa ser rápido! – falou ela me levantando.
 - meninos, eu vou ir embora. Eu iria passear com vocês, mas lembrei que eu tinha marcado uma festa do pijama com as meninas e eu tenho que ir rápido. – menti e dei um beijo na bochecha dos dois e sai.
 - diga ao Kyle pra te levar no Palace’s Plaza Hotel. Não fica muito longe. – falou ela tomando a forma humana – eu vou à biblioteca.
 - você pode me dizer o que esta acontecendo? – falei enviando uma mensagem pro Kyle.
 - o diário esta meio que possuindo o corpo do Christian, para chegar a você. – explicou.
 - mas por que o Christian? – perguntei indignada.
 - porque ele é a pessoa que você mais ama, e ele pensa que você não teria medo do Christian. E ele não sabe sobre mim. Agora, ele já te respondeu?
 - já. Ele esta vindo me buscar, mas lux... O que vai acontecer com o Christian? – perguntei parando de andar.
 - eu não sei. – falou ela quase num sussurro – só não leve seu celular e não deixe que ele toque em você, ou ele vai saber onde esta.
Continua...

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Penúltimo capitulo: A volta de Christian


 Penúltimo capitulo: A volta de Christian


1 ano depois...

Eu acordei indisposta, ou melhor, doente. Eu não tenho nem ideia do que eu tenho. Só sei que é dor de cabeça, febre e espirro, muitos espirros. Tentei ligar pro Ky pra saber se ele estava bem e se ia vir aqui hoje, mas o celular não atendia. “deve estar dormindo.” pensei.
 - você esta um horror. – sussurrou lux já sem disfarce.
 - isso me ajudou muito sua feia. Cadê o Ky? – perguntei dando mais um espirro.
 - sou sua anja da guarda, não dele. Pra que existe essa coisa ai. – falou apontando pro celular.
- celular, essa é a Clara. Clara, esse é o celular mágico. – eu comecei a rir e espirrei de novo.
- estou pensando seriamente em arrancar seu nariz pra você para de espirrar. – falou grossamente.
 - ei! Eu estou doente não morta, por enquanto. Vai tentar achar o Ky sua chata. – ordenei.
 - ta bom! – gritou voando pela janela.
Escovei os dentes, E deitei novamente e comecei a pensar em tudo que tinha me acontecido desde que cheguei à cidade. Algumas coisas me faziam rir e outras chorar. Talvez naquele momento o meu único motivo pra sorri seria o Kyle, mas o que estava acontecendo entre nos? Era estranho o reencontrar depois tanto tempo o encontrar parecia ser algo tão... Velho! Eu não estava gostando dele, quer dizer não do jeito que eu gostava do Christian, era algo mais pra irmãos. Christian, queria tanto que você estivesse aqui.
 - Carol? – berrou o Kyle entrando pela porta.
 - meu nome. Eu te liguei mil vezes sabia? – perguntei já com dificuldade pra respirar.
 - eu vou te levar ao medico. Troque de roupa. – pediu.
 - não com você aqui. – falei mostrando língua.
 - eu não teria problema algum em relação a isso. – sussurrou consigo mesmo.
 - ei! – gritei.
 - ta sua chata. Vou sair! – falou de mal humor.
Eu peguei um vestido preto horrível e vesti com um tênis All star e sai.
 - não vai escovar os dentes? – perguntou.
 - já escovei. Quer testar? – perguntei com um sorriso malicioso.
Ele não respondeu apenas sorriu e eu levei uma sensação de “fora”.
Eu desci o elevador inteiro espirrando e quando cheguei la em baixo, minhas pernas tremeram e encontrei alguém que eu não queria ou queria?
 - K-Kyle. – gaguejei.
 - que foi meu amor? – perguntou me fazendo corar.
 - é-é e-ele. – eu não estava nem conseguindo falar.
 - quem? – perguntou colocando a mãos na minha cabeça pra ver se eu estava louca.
Eu comecei a chorar de felicidade e corri pra abraçá-lo.
 - Christian! Quanto tempo! Onde você estava? Por que foi embora? Ah, eu senti tanto sua falta.
 - eu também Carol. Escuta, eu vou te contar tudo vem comigo? – perguntou estendendo a mão.
Eu olhei pro Kyle que fez que sim com a cabeça e eu coloquei a mão na do Christian que me levou ate um jardim.
 - eu estava no Canadá, fazendo um tratamento medico para uma doença rara que só 5% dos casos tem cura. E eu tive muita sorte. – falou meio triste.
 - e por que não me contou Christian! – gritei espirrando de novo.
 - eu sabia que você ia ficar preocupada. E também caso eu não conseguisse a cura, não queria que você ficasse sabendo. – falou me abraçando.
 - nunca mais faça isso, ok? – pedi já chorando em seus braços.
 - prometo. E você me conta, quem era aquele com você lá no hotel? – eu engoli a seco.
 - era o K-Kyle. Era um amigo meu de infância. Ele voltou ha um ano e vem sendo minha única companhia. – falei meio sem graça.
 - serio? Mas e o Christopher?
 - eu não sei. Ultimamente eu não ando vendo ele na escola e a ultima vez que o vi estava com a Katharina... – falei espirrando de novo.
 - escuta, eu estava indo ao medico antes de você voltar. E eu acho que eu preciso mesmo ir. – falei meio sem jeito.
 - não. Eu vou cuidar de você na minha casa, vem. – ele me deu mão e eu acabei observando seu rosto. Estava pálido e com olheiras. O cabelo dele estava mais curto e ele estava magro. Ele sorria mais não era um sorriso sincero e sim um sorriso de dor ou culpa.
 - Christian... – eu tremi a falar do meu nome.
 - diga. – pediu.
 - eu te amo muito, mais do que tudo. – falei já com lagrimas no rosto.
 - eu também e, você chora de mais. Sorria. – eu acabei rindo.
 Ele me parou quase chegando a sua casa e começou a me olhar profundamente e me beijou. Eu sorri e tentei ficar na ponta dos pés já que ele era bem mais alto do que eu, e ele acabou percebendo.
 - baixinha. – brincou.
 - gigante. – eu mostrei língua pra ele.
A gente começou a rir e finalmente chegamos à sua casa. Ele subiu e buscou um cobertor e sentou no sofá e me deitou em seu colo e me cobriu.
 - está confortável assim? – perguntou.
 - está perfeito, obrigado. – falei me encolhendo no cobertor.
 A gente ficou em silencio curtindo aquele momento e nada parecia atrapalhar. Eu havia esperado muito tempo pra ter ele de volta e agora parece que nem foi tanto tempo assim. Eu sempre havia dito isso mais agora eu cheguei a uma conclusão completa de que esse é o melhor dia da minha vida. Eu nunca mais queria perde-lo de novo. Nunca mais.
 - Carol... – sussurrou.
 - fala.
 - me perdoe. – pediu.
 - por? – perguntei.
 - por ter te abandonado.
 - você não me abandonou. Você estava doente, ou esta, e você precisava de tratamento e eu estou feliz por você estar de volta. – eu sorri.
 - e enquanto ao Kyle, não pensa nele? – perguntou me fazendo parar por um segundo.
 - Kyle é uma pessoa muito boa Christian, e eu sei que ele merece algo melhor do que eu. E alem disso ele é só meu amigo, e eu sei que se eu estiver feliz com você ele vai me perdoar. – falei já com lagrimas nos olhos.
 - vai mesmo. – sussurrou a lux entrando pela porta como ela nunca fazia.
 - Clarinha! Vem cá! – gritou o Christian e ela foi correndo abraçá-lo.
 - eu estava com tanta saudade. – sussurrou ela sorrindo.
 - eu também, minha filhinha. – sussurrou o Christian.
 - e o que você estava dizendo sobre o Ky? – perguntei tirando-a do colo do Christian.
 - ele já te perdoou. Ele ficou muito feliz por ver sua alegria quando o Christian voltou e ele disse que vai continuar te protegendo, mas ele não quer obrigar você a ficar com ele e sim com quem você ama. – falou mexendo no meu cabelo.
 - bem, pelo visto esse tal de Kyle é uma pessoa incrível. Devia ir falar com ele Carol. – incentivou Christian.
 - depois agora eu estou passando mal. – eu deitei de novo.
Christian pegou o controle de TV e ligou em um desenho que eu nem tinha ideia de qual era ele fingia estar bem, mas não estava. Eu tinha apenas um resfriado, ele tinha alguma doença que o fazia ficar fraco e depressivo.
 - vamos superar isso juntos, ok? – sussurrei.
 - ta. Carol, obrigado.
 - por? – perguntei tentando me levantar e acabei fracassando.
 - por me amar esse tempo todo mesmo eu tendo te abandonado e por eu estar me recuperando e estragando sua vida. – falou me fazendo chorar.
 - Pra sempre, lembra? E eu não ia deixar você logo agora. Eu te amo. – sussurrei dando outro espirro.
 - um cuida do outro, combinado?
 - combinado. Será que você podia me dar um xarope, acho que eu vou acabar sem nariz se eu espirar mais uma vez. – falei me lembrando da lux. Ele sorriu enquanto eu fiquei sentada perdida em pensamentos. Ele pegou uma colher encheu de xarope e me deu.

“Cidade nova, vida nova, eu Ana Carolina (ou Carol) detesto cidade grande, e acho que é por isso que eu vou ficar aqui, mas pelo menos eu vou ficar longe da minha Irma chata, eu vou ter paz, mas em compensação...
Eu estava completamente com raiva dos meus pais por eles me deixarem sozinha em uma cidade de desconhecidos pra estudar ainda por cima, ele disseram que é pro meu bem, mas eu detesto cidades grandes prefiro lugares sóbrios.”
Estou me apresentando de novo pra mostrar que meu destino estava traçado desde o dia em que conheci Kyle aos 8 anos ate agora. Desde as minhas brigas com quase todo mundo ao dia em que tive o amor da minha vida de volta. Talvez o Ky me perdoe, talvez a Clara pare de reclamar de tudo e eu consiga ficar bem para ela ficar também. Tudo tem um “talvez”. mas de uma coisa estou certa, nada vai tirar o Christian de mim, nada. E nos vamos ficar juntos, pra sempre. 

Romântico nao? aconselho vcs a lerem de novo so que escutando "Te Vivo" do luan santana, fica emocionante.

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Dias felizes são raros


Dias felizes são raros

 - ai minha cabeça. – falei com preguiça.
Eu olhei pro relógio e eram 11 horas e eu ainda estava com sono. Que horas eu fui dormir ontem? E o Kyle? E a Clarinha? Droga! Não consigo me lembrar de nada.
 - oi princesa! Trouxe seu café. – cantarolou o Kyle entrando pela porta.
 - o que aconteceu ontem? Não consigo me lembrar de nada. – falei colocando a mão na cabeça pra parar de doer.
 - ainda bem. Você estava péssima ontem e a Clarinha, nem se fala. Mas eu não quero te contar nada de ontem, porque nos vamos fazer um piquenique! – exclamou feliz.
 - minha cabeça dói! Não quero ir pra luz, quero ficar aqui deitada com a cortina fechada. – falei me atirando na cama.
 - ah nem vem. Você vai se levantar daí, ir pra praia, depois vamos ir fazer um piquenique. – praia? Mais que praia? Tem praia nesse fim de mundo? Novidade.
 - ta bom seu chato. Eu vou. – falei me levantando na cama. – vou comer tudo!
Eu peguei a bandeja de café que ele tinha trago e comecei a comer.
 - quer Ky? – perguntei percebendo que ele olhava.
 - não obrigado. Já tomei café ha 4 horas atrás. Vou ir buscar as coisas pro piquenique e se apronte para quando eu voltar. – ele me deu um beijo na testa e saiu.
 - oi Carol! – berrou a Clarinha entrando pela janela.
 - não grita, por favor, minha cabeça. Vem cá me dar um beijo meu bebe. – falei fazendo um biquinho.
 - esta melhor? – perguntou se sentando na cama e ignorando o meu “meu bebe”.
 - um pouco, só a cabeça que dói. Conte-me o que houve ontem. Não consigo me lembrar de nada. – pedi e ela não disse se quer uma palavra.
  - deixa pra lá então. Se não se importar tenho um encontro hoje e preciso trocar de roupa e escolher um biquíni. – falei ironicamente.
Eu peguei meu biquíni preto e branco, uma saída de praia o protetor solar e enfiei tudo na bolsa e troquei de roupa.
 - aonde vocês vão mãe? – perguntou a Clara sentada na janela.
 - NOS vamos fazer um piquenique e ir a praia. Espera ai você me chamou de mãe? Ai, que fofo. – falei apertando suas bochechas.
 - é! E já me arrependo. E pra que esse... Essa roupa ai que você esta levando? – perguntou descendo da janela.
 - nos também vamos à praia e... Uma mensagem do Ky. Acho melhor você tentar arrumar um disfarce de uma criança. – falei colocando a bolsa no ombro.
Ela começou a brilhar e quando parou, parecia uma criança de uns quatro anos.
 - esta bom assim? – perguntou girando seu vestidinho branco.
 - esta ótima! Vamos? – perguntei e ela veio desastrada ate o corredor do hotel.
 - hum... Acho que terá que me carregar. – falou ela estendendo os braços.
Eu desci pelo elevador e todos a minha volta olhavam com a cara de “essa garota já é mãe?” e eu comecei a rir e provoquei-a.
 - Clarinha olha, esses são os vizinhos da mamãe. Diga oi para eles.
Ela me olhou com uma cara furiosa e eu comecei a rir e só parei quando chegamos e o Kyle estava parado perto do carro.
 - eu não sabia que você tinha uma filha Carol. – falou em voz alta.
 Eu mostrei língua pra ele e coloquei-a no banco de trás e sentei no da gente.
 - aonde nos vamos primeiro? – perguntei apertando o meu cinto.
 - praia, piquenique ao por do solpasseio e casa.  – falou já dirigindo o carro.
 - ok. – concordei.
Fomos em silencio enquanto eu digitava textos no celular e acabava apagando e escrevendo de novo.
 - chegamos Carolsinha. – falou pegando a Clara no colo.
Eu olhei em volta e vi que realmente tinha uma praia lá. Tinha uns quiosques lá e guarda-sol pra todo lado.
 - acho melhor você ir colocar um biquíni. – falou fechando o carro.
 - tem razão. – concordei indo pra um acho que devia ser um banheiro sei lá.
Eu fiquei lá dentro com vergonha e coloquei a saída de praia e o Kyle já estava sem camisa no mar segurando a Clara como se fosse sua filha.
 - você devia passar o protetor Ky! – gritei pegando-o na bolsa.
 - e você não devia nadar de saída de praia. – gritou girando ela na água.
Eu fechei a cara e coloquei a saída de praia encima da mesa e corri ate a água e peguei a Clarinha.
 - alguém tem que passar protetor. – reclamei.
Eu a sentei na areia e passei protetor nas costas dela e vi que tinha marcas, como se ela tivesse encolhido as asas e colocado dentro dela.
 - esta doendo lux? – perguntei passando a mão de leve.
 - um pouco. Eu me sentiria mais a vontade se eu estivesse com roupa de humano também. – falou olhando todas as crianças em volta com biquínis, maiôs e sungas.
Eu peguei dinheiro na minha bolsa e coloquei a saída de praia e fui ate uma loja que tinha lá do outro lado da rua.
 - vocês tem maiô, tamanho 4 anos roxo claro? – perguntei.
 - que tal esse senhora? – perguntou o moço. Senhora? Ele acha que eu sou velha.


 - perfeito! – falei entregando o dinheiro para ele.
 - olha tem um banheiro ali do lado e você pode vesti-la ali mesmo. Sabe é bem mais limpo do que os da praia. – cochichou.
 - claro. – eu a levei e ela tomou o maiô de mim e virou se e trocou sozinha.
 - ficou uma gracinha! – falou o moço quando eu sai com ela da loja.
O Kyle estava nadando todo vermelho porque não tinha passado protetor e ela saiu da água e pegou o protetor.
 - já é meio tarde. – falei ironicamente.
 - eu sei minhas costas estão ardendo. Ah que lindinha a Clarinha. – falou apertando suas bochechas.
 - se você fizer isso de novo, vou afogar você. – sussurrou a Clarinha estressada.
 - ok agora vão aproveitar a praia e parem de brigar. – falei parecendo minha mãe.
Eles se olharam e a Clarinha desceu do meu colo e correu pras ondas.
 - e a mãe dela não vai? – perguntou o Kyle me irritando.
 - já estou indo seu chato. A julgar pela idade ela esta com o tamanho de uma criança. – eu joguei areia nele e sai correndo.
Eu peguei a lux e a gente ficou brincando feito um bando de crianças na água.
01 hora depois.
A Clara desceu do meu colo e sentou na cadeira.
 - eu não quero nadar mais. – resmungou.
 - ela tem razão Carol, temos que ir agora. – falou o Ky me carregando.
 - eu tenho pernas. – xinguei.
 - shh! – ele encostou a cabeça no meu peito.
Eu desci e coloquei a saída de praia e peguei a Clara que vestiu o vestido branco e se despediu da praia.


                                  

- olha Carol, as ondas estão sumindo. – falou apontando.
- é mesmo. Vamos? – perguntei penteando meu cabelo que estava um “lixo”.
Ela veio andando e olhando pra trás e eu vesti meu vestido dentro do carro quando biquíni secou.
 - e agora? – perguntei apertando o cinto da lux.
 - piquenique ao por do sol. – lembrou-me.
A gente andou de carro por um tempão e eu acabei cochilando ate quando o Kyle me acordou.
 - chegamos? – perguntei.
 - sim. Olhe em volta. – pediu e eu levantei a cabeça.

                                         

 - que lindo Kyle! – exclamei boquiaberta.
 - queria que fosse especial. Que bom que você gostou. – falou tímido.
Eu olhei pro banco de trás e a Lux estava dormindo igual um anjinho (ela é um!).
Kyle estacionou o carro e pegou a lux no colo como se fosse sua filha.
 - obrigado Ky. – falei com os olhos cheios de lagrimas.
 - que isso Carol, não era pra você chorar. – falou fingindo de zangado.
 - eu acho que se você não tivesse voltado... Eu não ia conseguir superar tudo isso.
 - de nada. Agora vamos? – perguntou me dando um beijo na testa.
Eu fiz que sim e ele me levou ate mais ou menos o meio do parque e me mostrou:




  - está bom? Eu não sou muito bom pra piqueniques então improvisei. – falou colocando a lux encima da toalha.
 - está ótimo, vamos começar? Eu estou faminta. – brinquei e ele riu.
Sentamos na toalha e eu acabei comendo mais do que ele. A lux dormiu muito e não parecia ir acordar tão cedo. No final a gente ficou andando e olhando o por do sol que estava divino.
 - está tudo quase perfeito. – falou Kyle com uma expressão de insegurança.
 - porque quase? – perguntei olhando pra lux.
 - Carol eu sei que vou estragar tudo agora, mas eu tenho que te contar. – falou e eu percebi que estávamos perto do estacionamento.
Eu respirei fundo e ele colocou a lux dentro do carro e ficou a 5 cm da minha boca.
 - escuta, eu não paro de penar em você desde o dia em que fui embora ha 4 anos atrás. Eu sei que você não deve sentir mais nada que não seja amizade por mim, mas não dava mais pra ficar calado. Estava tudo preso aqui dentro... – falou apontando pro seu coração.
 - e mesmo que você vá negar eu te amo. E nunca consegui amar ninguém mais como você. – completou.
Eu fiquei calada e não estava surpresa. Ele não estava transformando tudo em perfeição por nada. Ele se aproximou mais ainda.
 - posso? – perguntou com as mãos em meu rosto e a testa na minha.
Eu olhei em seus olhos e minha respiração já estava mais rápida e eu fiz que sim e ele me beijou.
Era um beijo intenso e parecia não terminar. Era saudade. Eu não queria sair daquele momento nunca mais. Ele parou para recuperar a respiração e me abraçou.
 - eu não sei o que eu sinto Ky. – falei chorando novamente.
 - isso só você pode descobrir. – falou me soltando. – vamos?
 - ta. – falei indo pro carro.
A viajem foi estranha e silenciosa. A lux acordou e foi embora pela janela e eu estava em casa novamente em cima da cama chorando. Mas por outro lado estava feliz. Eu toquei meus lábios e pude sentir de novo a sensação do beijo e eu limpei as lagrimas e dormi feliz.

nossa! e agora? Kyle ou Christian? como a Carol vai reagir com a volta do seu antigo amor? nao deixem de ler.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

meu novo blog!

gente vim anunciar meu novo blog! é uma Fanfic do jogo amor doce.
eu nao estou copiando ninguém, mas eu estava com vontade de fazer uma Fic ha uns 5 meses e nao fiz porque estava muito "comum" e agora eu resolvi fazer.
olhem la nos meus blogs ou sigam o link abaixo:
http://amordocefic.blogspot.com.br/
o blog ainda esta em "manutenção" por isso eu nao arrumei ele todo, mas logo logo ele estará lindo.
por favor, recomendem o blog pra suas amigas para que eu conheça mais leitores.
ah, e eu nao vou parar com esse blog por causa da Fic nao. ainda tem mais um monte de capítulos novos e vocês ainda vão me aguentar por mais tempo(ha ha)
enfim só leiam meu novo blog e nao esqueçam de comentar.  bjs
essa imagem ficou péssima! droga meu programa parou de funcionar e eu estou me virando com o que posso! mas enfim leiam, ok?

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Sobre cuidados



 - Carol já são 04h00min da manha, acho melhor eu levar você pra casa. – falou o Kyle preocupado.
 - tem razão. Clarinha vem com a gente? – perguntei sabendo que a resposta seria um grande não.
 - não obrigado. Eu vou com meu namorado. Tchau Carol, tchau Kyle. – falou me dando um beijo na bochecha. Namorado? Que namorado? Ah, que ótima desculpa.
 - tchau. – falamos eu e Kyle em coro.
Ela saiu pela porta sorridente e Kyle foi andando em direção ao carro.
 - graças a deus amanhã é sábado. Eu não ia aguentar ter que ir pra escola agora. – reclamei entrando no carro.
 - se divertiu? – perguntou tirando o casaco.
 - muito! Obrigado Kyle. Parece coisa do destino...
 - o que? – perguntou ligando o ar condicionado.
 - você ter voltado agora. Sabe se você não estivesse aqui eu estaria em casa chorando e me cortando, solitária, me destruindo. – falei engolindo a seco.
 - da nada então, mas se for isso o destino quer o melhor pra você e eu também. Agora me responda uma pergunta. – eu tremi.
 - o que?
 - você me amava mesmo? – outra facada no meu peito.
 - com todo meu coração.  – engoli a seco de novo.
 - e agora o que sente por mim? – eu já estava começando a ficar sem resposta.
 - eu não sei Ky. Passaram-se cinco anos e eu me lamentei esse tempo todo por ter perdido você. Mas agora você esta sendo maravilhoso comigo e eu estou muito confusa com tudo o que esta me acontecendo. Tenho medo de você partir de novo. – eu já estava começando a chorar.
 - não chora Carol. Não era essa minha intenção. Escuta mesmo que você não sinta nada por mim, eu não vou te abandonar igual o seu ex fez. Eu não o conheci para saber, mas eu sei que ele deve ter tido um motivo muito grave pra fazer isso. Você é minha princesinha e eu te protegi desde a primeira vez que ti vi e vou proteger ate quando o destino permitir. – ele tocou meu rosto de leve eu me acalmei. Realmente eu estava muito confusa e desesperada, Christian era uma pessoa boa ele devia ter um bom motivo pra ir embora. Mas qual?
Eu peguei o telefone e digitei uma mensagem para saber.

POV Christian

Outra mensagem da Carol. Desta vez ela esta perguntando o motivo que eu fui embora e eu não consigo responder. Eu queria tanto ter ela comigo agora. Eu estou com tanta saudade dela. O que será que esta acontecendo já que faz dois dias que parti? Será que ela já esta com o Christopher de novo ou não? E a Baby lux? Ah, ela deve estar tão chateada comigo, mas eu queria que ela soubesse o motivo. Vai Christian! Responde a Carol! Ok vou responder:

“Sei que não fiz o certo, talvez não por você nem saber o porque, por isso quero me desculpar por ter te machucado.
Isso eu sei que te feriu o coração, mas do mesmo jeito quem se arrepende tem perdão, né?
Então, mesmo não falando rimando...
Peço-te perdão...
Do fundo do meu coração…”

Perfeito! Ela merece algo assim. Por enquanto eu não quero que ela saiba o motivo. Talvez pra ela seja tão doloroso quanto é pra mim, mas eu quero que ela seja feliz e esqueça-se de minha existência. Carol, eu te amo mais do qualquer pessoa do mundo e sofro muito cada minuto por você. Se eu tivesse coragem para contar-lhe...

POV Kyle

A Carol estava encolhida no banco com o celular na mão chorando, eu imaginei que devia ser alguma mensagem do tal de Christian mais eu prefiro não perguntar só colocar a mão em seu ombro como sinal de que ela pode contar comigo.
 - eu estou bem Kyle é só mais uma das mensagens enigmáticas do Christian. – falou abrindo um sorriso.
 - chegamos Carol – falei indo abrir a porta para que ela saísse.
Ela sauí do carro com uma expressão vazia do rosto e me abraçou muito forte.
 - obrigado... – sussurrou varias vezes.
Eu subi com ela e a deixei dentro do seu apê  Ela não me mandou ir embora e me abraçou ainda chorando.
 - fica, por favor. – implorou.
 - claro. – falei tentando a fazer parar de chorar. – troca de roupa você não pode dormir com esse vestido, vai te machucar a noite.
Ela olhou em direção a uma gaveta e eu fui ate lá e peguei uma blusa preta e um short curto leve.
 - tudo bem esse aqui? – perguntei e ela simplesmente fez que sim com a cabeça.
Ela entrou no pequeno banheiro e saiu com o vestido embrulhado em um pano e colocou-o em seu guarda roupa e me deu uma toalha molhada e apontou para a maquiagem em seu rosto.
Eu limpei enquanto ela estava com os olhos fechados sem dizer uma palavra. Ela parecia estar mal! Não péssima. Ela estava com acara de depressão e se deitou em meu colo e ficou encarando a janela enquanto eu acariciava seu cabelo.
Ela se levantou e olhou para meu rosto com uma expressão triste eu vi em seus olhos que ela precisava de mim mais do que tudo naquela hora.
 - me beija. – pediu com a voz fraca.
 - quer que eu te beije? Mas Carol... – eu estava 100% confuso.
Ela não me respondeu apenas me beijou com uma leveza que nem dava pra sentir e ela jogou o corpo frágil sobre o meu e começou a beijar mais forte.
 - Carol... – droga o que ela tinha? Carência?
Ela me olhou com um olhar que não era o dela e começou a me beijar chorando.
Uma coisa que parecia um anjo entrou correndo pela janela e a afastou de mim.
 - tira as mãos dela! – gritou.
 - mas não fui eu...  Ela começou a me... – eu me levantei e vi que a Carol estava chorando muito.
 - shh! Quieto! Não foi ela. Quando ela começa a ficar triste ela se deprime e forma algo ruim dentro dela. Ai! estou fraca. – ela caiu no chão e eu fui ajudá-la.
 - minha força é movida aos sentimentos dela. Quando ela esta feliz eu fico forte...
 - e quando ela esta triste você fica fraca. Entendi agora. Carol! Olha pra mim. Sou eu Ky, seu melhor amigo. – falei tentando colocar um sorriso falso em meu rosto.
 - e onde esta o Christian? Ele disse que eu ia dormir na casa dele hoje, mas ele me deixou aqui e foi embora de carro. – ela estava confusa e parecia depressiva.
 - Carol o Christian... Bem ele foi pra casa. Mas ele vai voltar amanha e você vai encontrá-lo na escola. – ela abriu um sorriso e me abraçou.
 - pode me emprestar seu telefone? – perguntei e ela me entregou ele.
Eu olhei a lista telefônica e não tinha muitos números e logo anotei o do tal de Christian.

POV Christian

Uma ligação de um numero que eu nem sabia de quem era, mas as 4:30 da manha deve ser algo grave para alguém me ligar assim. Vou atender.
~ Ligação on ~
Alo?
Alo. É o Christian?
Sim ele mesmo. E quem é?
Kyle um antigo amigo da Carol. Aquele nome me doeu e eu já ia desligar o telefone, mas ele insistiu:
Christian eu nem te conheço direito, mas sei que você deve ter tido um ótimo motivo pra ir embora assim derrepente. Escuta, eu estou com a Carol aqui e com uma coisa que se aprece com um anjo, mas eu nem sei o que é. A Carol esta chorando muito e esta confusa e não para de perguntar por você. Cara, você tem muita sorte em ter ela. A Carol é a garota mais bonita, legal, inteligente e pura que eu já conheci em toda a minha vida. Por isso eu peço que você diga o motivo que você foi embora, mas não por telefone quero que você venha aqui. Talvez você não possa vir agora ou não queira mais eu imploro que se você não for falar o motivo para que ela não pare de sofrer me faça o favor: pare de enviar essas mensagens a ela.  Deixe-a em paz e não responda ela mais, talvez assim ela consiga ser feliz com uma pessoa que não vá abandoná-la sem explicar o motivo. Deixe-a viver. Tchau.
~ Ligação off ~
Eu estava chorando com o telefone desligado no ouvido. Talvez ele estivesse certo! Talvez ela merecesse alguém que não faça o que fiz com ela. Mas tem um motivo! Não Christian, você vai deixá-la viver. Talvez daqui um ou dois anos eu volte ou menos do que isso eu não sei.

POV Clarinha (baby lux)

Eu não estava bem. Cada vez que a Carol chorava, eu sentia uma dor que parecia incurável. Eu não estava enxergando quase nada. Só embaçado e escutando algumas palavras que o Kyle dizia pra Carol que pareciam acalmá-la. Ele tinha uma alma limpa e tinha tanto amor dentro dele. Parecia que ele tinha traçado seu próprio destino que seria protegê-la ate o fim. Era tão linda sua alma. Dava vontade de ficar olhando por horas e horas (é eu consigo olhar as almas das pessoas)
 - Kyle... – chamei com dificuldade.
 - sim? Já melhorou? Quer ajuda em algo? – perguntou desesperado.
 - não. Só, obrigado. Por protegê-la. – eu sorri e ele sorriu de volta e me colocou no colo dela.
 - olha Carol. É a Clarinha. Lembra? Sua amiga. – ele me mostrou e a Carol sorriu me fazendo melhorar.
 - como sabe que sou eu? – perguntei tentando levantar.
 - o cabelo e os olhos. Esta melhor? – perguntou tentando me fazer levantar.
 - um pouco, mas eu consigo ir embora. Kyle... – eu levantei e estava tentando esticar as asas.
 - sim? – perguntou tirando o forro da cama da Carol.
 - cuide dela. Ela precisa mais de você do que eu. – pedi já na janela preparando-me para voar.
 - sempre Clarinha. Não se preocupa com a Carol, eu cuidarei dela. Promessa. – falou cruzando os dedos e eu sai pala janela feliz.


POV Kyle

 - Boa noite minha princesa. Vou cuidar de você. Prometo. – falei colocando a Carol na cama e cobrindo-a.


o que acharam? comentem.
           (logo, logo vou dizer o motivo que o Christian foi embora daqui a dois capitulos. obs: pessoas sensíveis se preparem pra chorar.